Dez meninas, vinho tinto e assuntos que englobam, mas não se restringem aos "p..." er... gasp... enfim... Assim surgiu o nome - VTP - e começou oficialmente essa espécie de confraria. Mas no fundo esta aliança começou muito antes, com a bagagem que cada uma colocou na mesa, e ganhou vida na troca de experiências que transformaram cada uma das dez meninas num mulherão.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

VTP de Natal na Katinha (aka: eu)




Antes eu tentava cozinhar sempre que tínhamos un vtp, mas eu já estava morando fora e não tinha a menor idéia de como assar um peru... As sacolas são do sempre muito divertido amigo secreto.

quinta-feira, 30 de setembro de 2004

Naughty is nice


Cada vez que uma casa - ou junta - ganha montes de calcinhas e artefactos sexy, acompanhados de ótimos conselhos. Priceless. Na minha vez, ganhei até carta da Cenê, lida em voz alta pela Flay, dizendo que a gente tem que se jogar sabendo que tem pra onde voltar, se um dia mudar de idéia (e chorei como se não houvesse amanhã).

domingo, 29 de agosto de 2004

Same story, different place


E a Roberta assou um peixe espetacular!

sábado, 28 de agosto de 2004

Namorados



Delícia quando quem a gente ama ama quem a gente ama. Eu estava a um mes e meio de me mudar pra Califórnia e me senti supersegura vendo meus amigos e meu namorado juntos, como se se conhecessem há décadas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2004

Work hard, play hard




"Contratei" a Gi para planejar um evento da empresa onde eu trabalhava e a Ro Funaro apareceu para conferir.

sábado, 21 de agosto de 2004

Hoje é festa lá no meu motel...







Festas em motel são bem divertidas. Principalmente no dia seguinte, pra estimular a curiosidade de quem não foi.

Esta, num estabelecimento não muito familiar chamado Harmony, era de despedida para um moço simpático, amigo da Mari e da Flay. Foi onde conhecemos a menina com quem o Erico estava começando a sair - e com quem ele acabou casando alguns anos depois.

quinta-feira, 19 de agosto de 2004

Fondue na Flopes


Tudo é sempre tão bonitinho na Flopes. A comida sempre combina com a decoração.

domingo, 1 de agosto de 2004

Katia 3.0

- O que você quer dizer com “nunca joguei Banco Imobiliário”? - Nunca tive um, nunca joguei. A gente jogava outras coisas aqui em casa. Memória, Jogo do Mico, Detetive... Este é o meu primeiro, ganhei de aniversário da Flay. Querem jogar?
- Cinco, seis, sete, oito. Caí na Parada Livre.
- Ué, o que é a Parada Livre?
- Nada. Você para lá e espera a próxima rodada.
- Mas fico lá fazendo o quê?
- Nada. Fica quieta aí esperando a sua vez.
- Ah, então é tipo aquela pracinha da Rua Amauri, em São Paulo. Bonitinha, toda bem planejada... Mas ninguém sabe para que serve.

- Vende Copacabana pra mim?
- Depende. Quanto você paga?
- Vamos ver... Você pagou 250. Te pago 300.
- De jeito nenhum. Quero 700 ou nada feito.
- 350. Você tem que lembrar que a época áurea do bairro já até passou...
- Só se for pra você. Eu adoro Copacabana. 650. Além do que, preço não é o quanto vale. É o quanto você está desesperado para comprar.
- Pago 400.
- Tá bom, vendo por 500, mas você vai ter que ir até a cozinha e trazer mais gelo.
- Ok, ok...
- Ah, e prepara mais alguns desses canapés.

- Vocês tomam um vinho? Uma cerveja?
- Não sei. Será que é certo beber álcool enquanto se joga Banco Imobiliário?
- Vou trazer, então, coca cola e batatinha chips.
- Não, não. Acho que dá pra encarar um Cabernet. Desde que ele seja mais valorizado do que o bairro de Botafogo.

- Você caiu na Rua Nossa Senhora de Copacabana. Quer comprar?
- Mas esta não é aquela rua onde as moças fazem ponto? Não sei se pega bem...
- É. Mas custa só 60 Reais. E você pode ganhar 5 de aluguel, quando os outros jogadores passarem por lá.
- Ah, este jogo é em Reais? Que pechincha!
- Não, não pode ser em Reais. Nem dólares. Euros também não.
- Quando eu era criança, chamava de “dinheiros”. Custa 60 dinheiros.
- Deve ser Paus. A Rua Nossa Senhora de Copacabana custa 60 paus. Quer comprar?

- Por que será que todo mundo que compra propriedades no Jardim Europa acaba na prisão?
- Deve ser porque todos os candidatos a prefeito moram lá.



- Ai, eu comprei a Faria Lima. Que delícia!
- E eu tenho a Avenida Europa. A gente podia marcar de almoçar um dia desses, né? No Gero ou no Figueira... Ou no Nagayama!
- Acho que podemos chamar a Sá. Ela está na Avenida Brasil. Mas como a gente faz pra saber se a Avenida Brasil da Sá é a de São Paulo ou a do Rio?
- Jogo confuso, não? Me passa o vinho?

- Estou na prisão há três rodadas e não consigo tirar dados duplos.
- Então você tem que pagar 50 e aí pode sair.
- E se eu não quiser? Gosto de ficar presa, porque não pago aluguel. Vocês gastam dinheiro e eu fico aqui, sustentada pelo governo e cobrando aluguel das minhas propriedades...
- Puxa, isso é igualzinho à vida real.

(É verdade, este é o primeiro Banco Imobiliário da minha vida - presente da Flay quando eu fiz 30 anos.)

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Na casa da Sabrina

Atrás do copo, a Flops, que conseguiu sair da agência perto da meia noite, mas ainda assim veio ao nosso jantar. Ela sempre dá um jeito de aparecer, mesmo quando não dá.

Passamos um tempão jogadas no chão, olhando as fotos antigas da Noninha. Acho romântico este negócio de fotografia P&B, já meio amarelada, guardada numa caixa.

Quando a gente menciona o VTP, um monte de gente pergunta de onde a gente se conhece. E a gente explica que eram vários grupinhos e cada uma conhecia algumas de algum lugar.
A Robertinha estudou comigo na escola. A Gi, a Flops, a Sá e eu trabalhamos numa agência. A Mari, a Rô e eu trabalhamos juntas no boom da internet. A Flay e a Van eram amigas de infância da Ro. E a Carol era amiga de infância da Flay.
Parece simples, mas não é, porque cada uma tem um papel de extrema relevância na vida de todas as outras. E, se tem algo que eu tenho certeza, é que qualquer uma levanta da cama às quatro da manhã para cuidar de outra. E vai feliz.

É um presente ser amiga destas mulheres!

A Noninha, que é originalmente avó da Sá mas, com o tempo, foi virando avó honorária de todas nós.

quinta-feira, 17 de junho de 2004

O livro de sexo que sumiu

Na Mari, entre queijos, vinhos e docinhos da Cristallo, a Van estava muito interessada no livro de Sexo que a Ro Maia tinha acabado de comprar. Meses depois, o mesmo livro se perdeu no mundo, a caminho da Cenê, na África. Algum carteiro, quem sabe, deu um upgrade na sua vida sexual. E a gente desconfia que a Carol não precisa dessas coisas...

quinta-feira, 10 de junho de 2004

A fofa da Jujuba

Com o dededon, o manopac e um sorriso, sempre pronta pra aguentar a gente na casa de praia da Ro durante o verão. E às vezes no inverno também.

quarta-feira, 2 de junho de 2004

Katia, Ro Maia, pizza e vinho no Skye


Um pedaço de conversa de mulherzinha, do tipo que às vezes faz as pessoas da mesa ao lado morrerem de rir (e aí a gente percebe que eles estavam prestando atenção quando fingiam que não). Como esta, entre a Ro Maia e eu, sobre pizza e vinho no Skye.

- Meu namorado pediu o seu endereço de e-mail.
- Ué, o que será que ele quer comigo?
- ...
- Será?
- Olha, não sei, mas só tenho duas palavras para você: platina e diamante. Ah, e eu detesto chuveiro. Diamante tem que ser um só - e grande.
- Vai dizer isso pra mim??? Hahahaha.
- Hahahaha.

domingo, 30 de maio de 2004

No Santa Gula


- Hoje tá o dia perfeito pra tomar um vinho tinto ao ar livre, né?
- É... Vamos almoçar no Santa Gula?
- Claro! Só tenho uma ponderação. Que o vinho seja latinoamericano.
- ?
- Por que?
- Porque quero fomentar o comércio entre os países da América do Sul e não quero nem saber se os vinhos daqui são caros ou não. Ainda que sejam os mais caros, você não vai me ver dando dinheiro pros franceses... Nem um tostão.


Almoço com a Flay e a Mari no Santa Gula. Com vinho argentino, para fomentar o comércio de produtos latinoamericanos e para deixar a Mari (politicamente corretíssima) feliz. E porque vinho argentino é muito bom.

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- O cara apronta uma dessas e depois liga, como se nada, convidando para sair... Imagina, cansei disso, não tenho mais agenda pra caras desse naipe.

Parece que todo mundo presta atenção para tentar aprender as lições de vida da Mari. Até as estátuas.

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E, depois do almoço, com a terceira rodada de cafezinhos na mesa, ela contou para Flay e para mim que fez um pension fund para poder contratar uma pessoa para ler em voz alta quando ela ficar velhinha, se não estiver enxergando direitinho. Não é uma fofa?

Pra quem pensa que a gente só fala de sapato e bolsa...

quarta-feira, 12 de maio de 2004

Pinta fake


Adoro cozinha com balcão. As pessoas vão chegando e se acomodando em volta dele e a sala, toda arrumadinha com flores e velas, fica lá, lembrando de quando as visitas faziam mais cerimônia e as pessoas se divertiam bem menos. Numa noite com nove mulheres, alguém comentou e a Van começou a contar:

- Sempre quis colocar uma pinta fake, pra ver como as pessoas reagiriam.
- Eu já fiz. Peguei um delineador e pintei uma bem aqui.
- Pra quê? Onde você foi com isso?
- Naquela época eu ainda namorava o Renato. A gente tinha uma festa chatinha e eu fiz, ué, pra criar um pouco de diversão. Achei legal. Mas tinha que ficar indo ao toilette toda hora pra retocar.
- E ele, achou sexy?
- Nada... ele detestou. Ele ficou com uma raiva... Aí, quanto mais raiva ele tinha, mais eu ia retocar. Foi divertidíssimo!

All in pink, for a girls dinner.


Para um jantar de meninas, tudo rosa. Mas a gente também fala de trabalho - neste caso, sobre o trabalho da Ro Maia.

- Mas a sua loja é de atacado ou de varejo?
- Então... meu negócio se chama casting care.
- Como? Cache Coeur? Achei que você vendesse comida, não roupa.

Aviso aos navegantes:
Isso é licença poética - somos todas bem espertinhas ;)

O nome é igual e as personalidades tão diferentes!


O teto de espelhos da minha casa (bah, agora que sou adulta acho que tenho que chamar de casa da minha mãe) é testemunha de cada coisa!


- Minha sogra se oferece pra fazer as barras das minhas calças, vocês acreditam?
- Esquisito... Mas que fofa, né?
- Não sei se é por fofura, mas eu não aceito, claro.
- A minha é muito engraçada. Pra ela, gente gorda é gente saudável, bonita...
- Típico, típico... A gente se matando no regime e as senhorinhas preocupadas com saúde e força que a gente tem pra cuidar dos filhos delas.
- Outro dia ela fez uma cara meio tristinha, me disse que achava que eu tinha emagrecido e eu, feliz da vida, agradeci. Aí ela saiu pra almoçar e, quando voltou, me chamou no canto dizendo que tinha um presentinho pra mim. Quando eu vejo, era um saquinho de papel cheio de torresminhos fritos!
- Ai, mas quem é que não quer ganhar um saquinho de torresmo? Eu quero, eu adoraria, mas ninguém me dá, porque todo mundo acha que eu sou delicadinha demais pra gostar dessas coisas.
- Não posso acreditar no que eu tô ouvindo. Você está dizendo que quer um saquinho de torresmos de presente da sua sogra?
- Quero. E quero que ela faça as barras das minhas calças. Gente, se vocês perguntarem por aí, vão ver que sogra ultimamente só faz mesmo é vodu. Vocês arrumaram umas que fazem barra e torresminho. Tão reclamando do que?

quarta-feira, 28 de abril de 2004

Pedaços de conversa , back in 2004



Pedaços de conversa num jantar, em abril de 2004, desses que a gente anota pra não esquecer, porque sabe que depois não vai cansar de ler. Flay, Flopes e Katia.

- Estamos a caminho do Kosushi. Você nos encontra lá?
- Ai, sushi não, por favor. Comi sushi ontem...
- Sushi é bom porque é light mas, se você prefere, a gente pode comer uma saladinha por aí.
- Ótimo. Vejo vocês no B & B em meia hora.

E comemos hambúrguer com queijo cremoso e ceboulette e hambúrguer com molho de cogumelos selvagens, ambos aninhados em batatas incríveis. Mais: vinho e torta de maçã com creme inglês e sorvete. Não somos muito boas nesse negócio de jantar light ;-)

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- Bom, eu já tinha feito depilação, mão, pé... Tinha até comprado uma calcinha nova, daquelas brancas com uma cruz vermelha na frente. Porque ele é médico, sabe? Achei divertido.
- Não acredito, Bibs! Você é muito engraçada! E ele?
- Ah, ele viu e começou a dar risada

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- E teve aquele dia da festa em Pinda, te contamos?
- Vocês foram até Pindamonhangaba pra uma festa?
- Sim, nós duas e a Carol. Chegamos lá e nos perdemos do Dado, que estava conosco. Só fomos encontrar ele de novo quando rolou um tumulto, por causa de uma briga. Quando chegamos perto para olhar, era ele mesmo, batendo num bêbado que tinha cantado uma de nós.
- E aí?
- Aí a gente fez o que toda mulher faz quando vê uma briga: a gente gritou. E depois, cada uma de nós três pegou uma cadeira, fez cara de As Panteras e correu pra cima.

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- Deixa eu entender. Você tá dizendo que ia pra academia todo dia, passava a tarde lá e que, ainda assim, estava gorda?
- Pois é. No andar de cima tinha o restaurante da Carol. A gente fazia spinning e depois corria lá pra cima, pra hidratar o corpo com mojitos. Então passava horas jogando gamão e comendo pãezinhos de batata...

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- Às vezes me sinto tão presa, é complicado esse negócio de namorar sério.
- É... ainda bem que não tenho namorado.
- Como????? E o...?
- Ah é... eu tenho

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- Pois é, tava indo tudo bem. Ele me pegou na academia e eu escolhi um restaurante bem micado, pra não correr riscos. A gente chegou, pediu sushi e sake e ele foi chegando, aproximando a mão mais da minha ou menos assim...
- Calma. Ele estava sentado do seu lado ou na frente?
- Sentamos assim, de quina.
- Ihhhh. Quina é um perigo! Bom, e aí?
- Aí eu olho para o balcão e vejo o melhor amigo do meu namorado, que surgiu não sei de onde cochichava com a noiva, os dois olhando para mim com cara de "é ela, é ela".


Quando passa o momento do aperto, a gente se diverte bastante com estas histórias. Num jantar gostoso, as peças que passam mais tempo em cima da mesa são as xícaras de café. Você pede um, ameaçando ir embora, e acaba papeando por mais duas horas antes de ir para casa.

quinta-feira, 22 de abril de 2004

sábado, 17 de abril de 2004

quinta-feira, 25 de março de 2004

A primeira vtpana a subir no altar


No casamento da Cene, sabe-se lá se de propósito ou sem querer, começou a tradição - as dez carregam o noivo. E daí pra frente todo mundo tomou cuidado para não namorar homens muito pesados. Até a vez da Flopes, mas essa é outra história.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Personal garçom e personal músico

Se a gente se propõe a passar duas noites por semana num lugar, tem que fazer amigos, não?

sábado, 31 de janeiro de 2004

Summertime

E, às vezes, the living is really easy. A casa da Ro, em Camburi, vira quartel-general não oficial do vtp no verão.

sábado, 17 de janeiro de 2004

domingo, 11 de janeiro de 2004

As dez mosqueteiras, em SJC

Este é um detalhe do jogo americano que a Ro Maia comprou na Turquia. É também um pouco o mood dos nossos encontros mensais. Faz tempo que não conseguíamos juntar a formação original, mas a Carol está de férias no Brasil e passamos um sábado incrível num almoço que começou à uma da tarde e acabou às onze da noite.

Durante o longo almoço das dez (finalmente as dez, todas juntas!) em São José dos Campos - entre mojitos e vinhos - uma das meninas grita, da cozinha "vocês precisam ver isso". Corremos pra lá e vimos o simpático vizinho, tomando banho pelado na cobertura. Ele saiu correndo e entrou numa portinha. Bobo.


A Carol, que está passando férias no Brasil, com uma árvore de mojito na mão - armada e perigosa.