Dez meninas, vinho tinto e assuntos que englobam, mas não se restringem aos "p..." er... gasp... enfim... Assim surgiu o nome - VTP - e começou oficialmente essa espécie de confraria. Mas no fundo esta aliança começou muito antes, com a bagagem que cada uma colocou na mesa, e ganhou vida na troca de experiências que transformaram cada uma das dez meninas num mulherão.

quarta-feira, 28 de abril de 2004

Pedaços de conversa , back in 2004



Pedaços de conversa num jantar, em abril de 2004, desses que a gente anota pra não esquecer, porque sabe que depois não vai cansar de ler. Flay, Flopes e Katia.

- Estamos a caminho do Kosushi. Você nos encontra lá?
- Ai, sushi não, por favor. Comi sushi ontem...
- Sushi é bom porque é light mas, se você prefere, a gente pode comer uma saladinha por aí.
- Ótimo. Vejo vocês no B & B em meia hora.

E comemos hambúrguer com queijo cremoso e ceboulette e hambúrguer com molho de cogumelos selvagens, ambos aninhados em batatas incríveis. Mais: vinho e torta de maçã com creme inglês e sorvete. Não somos muito boas nesse negócio de jantar light ;-)

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- Bom, eu já tinha feito depilação, mão, pé... Tinha até comprado uma calcinha nova, daquelas brancas com uma cruz vermelha na frente. Porque ele é médico, sabe? Achei divertido.
- Não acredito, Bibs! Você é muito engraçada! E ele?
- Ah, ele viu e começou a dar risada

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- E teve aquele dia da festa em Pinda, te contamos?
- Vocês foram até Pindamonhangaba pra uma festa?
- Sim, nós duas e a Carol. Chegamos lá e nos perdemos do Dado, que estava conosco. Só fomos encontrar ele de novo quando rolou um tumulto, por causa de uma briga. Quando chegamos perto para olhar, era ele mesmo, batendo num bêbado que tinha cantado uma de nós.
- E aí?
- Aí a gente fez o que toda mulher faz quando vê uma briga: a gente gritou. E depois, cada uma de nós três pegou uma cadeira, fez cara de As Panteras e correu pra cima.

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- Deixa eu entender. Você tá dizendo que ia pra academia todo dia, passava a tarde lá e que, ainda assim, estava gorda?
- Pois é. No andar de cima tinha o restaurante da Carol. A gente fazia spinning e depois corria lá pra cima, pra hidratar o corpo com mojitos. Então passava horas jogando gamão e comendo pãezinhos de batata...

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- Às vezes me sinto tão presa, é complicado esse negócio de namorar sério.
- É... ainda bem que não tenho namorado.
- Como????? E o...?
- Ah é... eu tenho

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- Pois é, tava indo tudo bem. Ele me pegou na academia e eu escolhi um restaurante bem micado, pra não correr riscos. A gente chegou, pediu sushi e sake e ele foi chegando, aproximando a mão mais da minha ou menos assim...
- Calma. Ele estava sentado do seu lado ou na frente?
- Sentamos assim, de quina.
- Ihhhh. Quina é um perigo! Bom, e aí?
- Aí eu olho para o balcão e vejo o melhor amigo do meu namorado, que surgiu não sei de onde cochichava com a noiva, os dois olhando para mim com cara de "é ela, é ela".


Quando passa o momento do aperto, a gente se diverte bastante com estas histórias. Num jantar gostoso, as peças que passam mais tempo em cima da mesa são as xícaras de café. Você pede um, ameaçando ir embora, e acaba papeando por mais duas horas antes de ir para casa.

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